quarta-feira, 30 de dezembro de 2009


Lisboa-Madrid.

Acordamos cedo, sim, conseguimos, tomamos o mesmo leite com achocolatado e comemos o mesmo sanduíche feito com pão de lenha, pegamos as nossas bagagens, pagamos, pegamos o Airbus, e fomos pro Terminal 1 do Aeroporto de Lisboa, embarcamos! Tchán, 40 minutos depois já estávamos em Madrid, de fato, foi o voo mais rápido de toda a minha, ainda, pequena história de vida. A dúvida: será que Ananda e Vinícius estarão nos esperando? O susto: eles não estavam =/ Fiquei calma, pois, pelo pouco que conheço Jucá ele é responsável. Fiquei plantada na saída do nosso terminal, e Chico foi atrás de uma internet. Depois os três chegaram até mim, foi tão feliz :D Aconteceu uma confusão no aeroporto, eles estavam informando o terminal errado do nosso voo, mas depois, ainda bem, Vinícius acabou encontrando Chico. Pegamos um lindo metro para Mostoles, uma cidade que fica a 40 minutos de Madrid, e é onde Vinícius reside e onde iremos residir até o dia 6 de Janeiro. O apartamento é lindo, tem tudo, e agora temos internet!! Não fizemos nada de turista o resto do dia, fiquei organizando as bagagens, lavei meias, assisti TV, utualizei o blog, joguei DS, conversei no MSN, e olhei mil guias turísticos de Madrid. Não sei como será o último dia do ano. Apenas sei que passarei a virada num lugar tradicional aqui chamado Puerta Del Sol. Adiós.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009


Lisboa.

Dormimos a manhã toda, só levantamos para tomar o leite quente com chocolate quente e comer o mesmo sanduíche de sempre da pousada, que ia até às 10h, voltamos para o quarto e dormimos até às 12h. Como tinha dito, não existia programação para hoje, então, abrimos o mapa de Lisboa e escolhemos um lugar para visitar: o Museu de Ciência e História Natural da Universidade de Lisboa. Foi muito legal lá, organizado, moderno, interessante, etc. O triste foi visitar o Jardim Botânico, que fica ao lado do museu, no inverno, não tinha naaaaaaaaada! Na volta, vimos uma loja de máquina fotográfica antiga e resolvemos entrar só para olhar, foi a melhor coisa do dia. O vendedor/colecionador/consertador de máquinas era um senhorzinho muito gente boa, passamos bem uns 15 minutos lá conversando com ele sobre Portugal, Brasil e Espanha, ele vai para o Brasil pela primeira vez em 2010 e é casado com uma mineira de Montes Claros. Perguntamos a uma portuguesa onde tinha Pizza Hut por ali, ela nos mandou pegar o metro, para a estação Marquês de Pombal, trocar para a linha amarela e descer na estação de Picoas, a Hut estaria a nossa esquerda. Fizemos tudo o que ela mandou, confiando plenamente, e comemos tomates picados em picoas [hehe] e pizza na pizza hut! Voltamos para a pousada andando, compramos Red Bull por 99 centimos de euro, pasmem! E passamos a noite na pousada, assistindo Discovery Chanel e arrumando as malas, pois iremos viajar amanhã de manhã para Madrid. Fixe, giro! (gírias portuguesas que significam: leeeegal!!) Hoje fomos numa loja chinesa e gastei 30 euros comprando coisas úteis e baratas, como um par de luvas por UM euro, conclusão: tem chineses vendendo quinquilharias em todas as partes do muno!Ah, esqueci de contar ontem, mas encontramos uma loja de um cara de Bangladesh numa estação de metro, compramos lenços lindos e escutamos as histórias curiosas do cara, por apenas 2,5 euros!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009


Sintra e Lisboa.

Acordamos muito cansados hoje, levantamos com todas as nossas forças de turistas, comemos o pequeno-almoço, e fomos de trem para uma cidade chamada Sintra, fica bem perto de Lisboa, na verdade. Estava um dia nublado, pegamos um pouco de chuva também, mas foi lindo subir nos castelos da histórica Sintra na neblina, de fato, estávamos nas nuvens. Novamente, muitas fotos. Algo que nos chamou mais a atenção hoje: muitos turistas espanhóis por aqui. O trem que pegamos para Sintra era suburbano, daí observamos um pouco o subúrbio da área metropolitana de Lisbo. O inverno causa uma certa melancolia, uma certa tristeza, tudo muito calmo, a maioria das pessoas ao invés de unir-se se isolam em seus cachecóis e casacos. Os seres mais acolhedores de Lisboa são os animais, os portugueses não se importam muito se você é turista ou não. Pela noite resolvemos ir pro cinema, assistimos Sherlock Homes, digo, Chico assistiu, porque eu tava muito cansada e acabei dando umas cochiladas pesadas lá. A propósito, a sala do cinema era gigante, muito legal. Amanhã é o nosso último dia aqui, ainda não sabemos o que vamos fazer. Estou animada para encontrar Vinicius em Madrid!

domingo, 27 de dezembro de 2009


Lisboa.

Acordamos bem cedo, tomamos o pequeno almoço na pousada, pegamos o metro e lá fomos nós para Belém, entretanto, assim que saímos para a rua, veio um vento, congelou tudo, voltamos e nos vestimos melhor, o recepcionista achou graça. Pegamos o metro e o eletrico [pense num bonde chique], vi a televisãozinha que mostra quanto tempo cada elétrico vai demorar e tal. Muito estrangeiro indo para Belém. Primeiro vimos a Torre de Belém [muito linda], depois fomos para o Monumento do Descobrimento [me lembrei do Marco Zero de Recife], essas duas atrações ficam na beira do famoso Tejo... Atravessamos uma passagem subterrânea que deu no Mosteiro dos Jerônimos, pense numa construção rica, linda, espetacular, espero que meu pai possa um dia ir lá, ele teria adorado! Para finalizar o passeio por Belém, os seus famosos pastéis de nata, delícia! Então, voltamos para a pousada, buscamos o laptop e fomos para um lugar muito longe de onde estamos hospedados, chamado de Oriente, é a parte moderna da capital portuguesa, fica na beira do Tejo, tem um shopping chamado Vasco da Gama e dois prédios que parecem caravelas, é muito legal também. Procuramos internet wi-fi para usar lá, mas nãããão tinha! Fomos na Fnac, o livro que eu comprei ontem tava pela metade do preço que eu paguei, fiquei triste... Só conseguimos usar a internet pagando 2 euros por 30 min, numa mega loja de conveniência chamada El Corte Inglês, comemos pão com o queijo e presunto que tínhamos guardado ontem na varanda para mantê-los resfriados! Aaaah, tomamos sorvete hagen-dazs, duas bolas gigantes por 4,45 euros, no frio. Estava a pensar, se em recife, num calor do inferno, as pessoas estão a tomar café e sopa, por que não podemos tomar gelado? Pois! Pois!

sábado, 26 de dezembro de 2009


26/12/09 - Sábado, Lisboa.

Ontem nós pegamos o voo da TAP Recife-Lisboa repletos de ansiedade e, apenas de minha parte, medo do novo, do desconhecido, do inverno, da saudade. Medo de que barrassem a bagagem de mão por causa das suas enormes dimensões, eu era uma menina-tartaruga e isso resultou numa baita dorzinha de coluna. Mas, tudo foi muito bem, obrigada. O voo super tranquilo, algumas turbulências, entretanto, nada fora do controle do comandante. O sono que não foi muito bem aceito durante o voo de sete horas e meia, digo, o meu sono, pois ao meu redor todos dormiam pesadamente, parece, portanto, que eu estou desde o dia 25 de manhã de pé, peeense num dia longo, hehe. Enfim, chegamos em Lisboa às 10h local, numa agradável temperatura de 14ºC, um tempo lindo, o sol clareando tudo, mas sem conseguir esquentar. Malas, ônibus, gringos (nós), frio, árvores secas, novidades. Largamos as bagagens numa aconchegante pousada chamada Residencia Italia e fomos para o centro de Lisboa, muita gente, muitas coisas para comprar, muitas esculturas, baixa-chiado, chiado, estátua de Fernando Pessoa, artistas tentando ganhar um trocado para se esquentar com ginjinha, bebida típica que provamos hoje, parece uma cachaça de cereja.

Chico não conseguiu beber tudo e, portanto, bebi por ele e por mim... Não esperava encontrar em Lisboa tantos negros, tantos portugueses simpáticos, um metro não otimamente cuidado (mas, ainda bem, existente e funcional), tantos orientais, tanto lixo no meio da rua, tanto pedinte, entretanto, a surpresa serviu para eu me dar conta, finalmente, de que também existem problemas econômicos e sociais no dito primeiro mundo. Durante a noite fizemos algumas comidas, jantamos, achamos um telefone, demos notícias de vida, tomamos banho, fomos dormir. Ah, esqueci de dizer, mas fomos ao shopping Colombo, é um shopping meio que aberto, bem legal, diferente, e fomos num outro shopping chamado Armazéns do Chiado, oh god, entrei numa Fnac pela primeira vez na minha vida, coisa de louco, vontade de comprar um bilhão de coisas. Bem que 1 real podia ser igual a 1 euro. :D